O principal objetivo da sincronização da logística com o marketing é justamente otimizar os processos de entrega e devoluções fazendo com que a empresa se beneficie ao máximo dessa união
Artigo | Por Luciano Montenegro de Menezes *
Foto: Divulgação
O setor de boxes digitais, que caminha rumo a uma maior popularidade no Brasil, conquistou neste último ano novos perfis de consumidores. Aquecido por inúmeras demandas e adaptações, o segmento tem atraído varejistas engajados em estratégias que minimizem problemas com entregas e/ou devolução de mercadorias.
A last mile costuma ter papel crítico na logística, e a demora na entrega ainda é apontada como um dos principais problemas enfrentados pelo e-commerce. Entretanto, já é possível contar com soluções inovadoras e tecnológicas, como por exemplo, os boxes digitais.
O e-commerce brasileiro, que tem obtido crescimento assaz, chama a atenção para um problema antigo e, na contramão desta ascensão, ainda esbarra com reclamações relacionadas à insatisfação com a experiência das compras online. A pandemia, umas das grandes responsáveis por impulsionar o comércio eletrônico, também revelou um enorme despreparo das empresas que, por sua vez, não estão, de fato, preparadas para atender tal demanda.
Mas, será que estas intercorrências podem refletir no marketing da sua empresa? A resposta é sim! Sendo bem direto, a verdade é que a maioria das marcas atraem os consumidores por meio de estratégias de mercados e promoções, até o momento de concretização da venda, e não tem problema nisso, entretanto, a experiência de compra não termina aí, pelo contrário, pois uma das etapas mais importantes e que de fato auxiliará na fidelização deste relacionamento “cliente x empresa”, é o pós-venda, que está intrinsicamente ligado à logística e como ela é estruturada.
Quantas vezes uma pessoa não deixa de comprar quando é informado de que seu pedido vai demorar a chegar? É inadmissível realizar uma venda e não ter estoque disponível para atender, ou ter um estoque muito longe do consumidor final e, além da demora, atribuir um custo muito maior ao produto. O principal objetivo da sincronização da logística com o marketing é justamente otimizar os processos de entrega e devoluções fazendo com que a empresa se beneficie ao máximo dessa união.
Mais evoluídos, parte dos varejistas já pensa diferente, e sabe que precisa incorporar nos negócios soluções tecnológicas para melhor se relacionar com o novo perfil de consumidor, que é antenado, anseia por praticidade e rapidez no atendimento. E, quando se opta pela utilização de galpões de armazenamento, é preciso buscar alternativas que facilitem a movimentação dos produtos, e não que dificultem. Este precisa facilitar a estocagem, a redistribuição, além de diminuir tempo e custos. É preciso ter “zero” complicações.
E se fosse possível vender por meio de uma plataforma online e entregar no mesmo dia? Na verdade, isso já existe! Esta estratégica também é considerada “marketing”. Soluções tecnológicas como os boxes digitais, por exemplo, que são disponibilizados em locais de fácil acesso e sem a menor burocracia, garantem este serviço e podem, inclusive, ser utilizados como uma espécie de Hub, facilitando a distribuição dos produtos e otimizando as entregas até mesmo de bicicleta ou a pé, reforçando este novo conceito de “smart city” que estamos vivenciando.
Os boxes, alocados em região central e pontos comerciais, como rede de supermercados, shoppings, hotéis, empresas, estacionamentos e até mesmo condomínios residenciais, são monitorados por 24h, oferecem contratação completamente remota e podem ser acessados por meio de um ‘click’ no celular.
O consumidor mudou, o mercado mudou, e o varejo está amadurecendo neste âmbito. As grandes marcas já perceberam este movimento e estão investindo cada vez mais em soluções digitais que atraem e encantam o consumidor.
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* Luciano Montenegro de Menezes é Country Manager do M3storage, startup de boxes digitais.
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