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Tecnologia: peça-chave na otimização na gestão de transportes

Publicado em 18/11/2019

Por *Fabrício Orrigo 

 

A otimização é hoje fundamental para a boa gestão de transportes, contribuindo de maneira eficaz para a estratégia logística. Muito além do gerenciamento e monitoramento dos ativos, o processo permite uma análise integral da demanda do cliente, levando em conta fatores essenciais como tipo e volume da carga, categorias de modais, extensão da rota, orçamento do frete, prazos de entrega e nível da qualidade do serviço. Como consequência de uma otimização de transportes bem-feita é possível ter uma redução acima de 10% nas despesas da operação.

 

Outro diferencial é a customização, que considera as necessidades específicas de cada cliente. Dessa forma, permite a gestão completa da operação, incluindo o abastecimento das plantas produtivas, a verificação das melhores formas de janelas de coleta e entrega, a negociação com inúmeras transportadoras e fornecedores, a pesquisa dos preços de fretes e o monitoramento da carga. Todos esses dados fornecem um panorama global de todo o processo, o que possibilita a elaboração de estudos de network design para propor novas soluções para aperfeiçoar a estrutura logística.

 

Para o operador logístico, que atua como ponte entre os diversos players, a tecnologia é peça-chave para um gerenciamento eficiente. Por conta disso, os investimentos em ferramentas inovadoras para melhorar ainda mais os recursos da otimização têm crescido fortemente nos últimos dois anos.
Os novos TMS (do inglês Sistema de Gestão de Transportes) permitem integrar toda a operação, além de definir as opções mais adequadas como, por exemplo, tipo de modal e itinerário, sempre com foco na redução de custos. O mercado vem trabalhando cada vez mais em soluções e dispositivos de IoT (Internet das Coisas) visando buscar mais formas de fornecer informações aos sistemas de controle.
Este tipo de solução conjugada, além de promover ganhos no planejamento e otimização dos processos, proporciona o acompanhamento do itinerário em tempo real por meio do celular ou rastreador instalado no veículo, verificando e até prevendo possíveis transtornos e, com isso, antecipando as soluções. As vantagens são inúmeras, já que o monitoramento possibilita ao operador fornecer ao cliente o que hoje ele busca de mais importante, ou seja, a informação.
O maior desafio para a sua execução é, sem dúvida, a questão da falta de infraestrutura. As falhas na cobertura de sinal de internet em algumas regiões do país, as chamadas áreas de sombras, dificultam a comunicação on-line. Além disso, alguns equipamentos ainda são caros e os investimentos por parte de empresas de menor porte ou profissionais autônomos acabam ficando inviáveis.

 

A tecnologia veio somar à nossa expertise para o desenvolvimento da gestão de transporte. Desta forma, em um mercado cada vez mais competitivo, é preciso oferecer soluções que disponibilizem informações imediatas, tornando as operações mais rápidas, eficientes e com menores custos.

 

 

 

 

 

Fabrício Orrigo

Diretor de vendas e projetos da Penske Logistics, onde trabalha há mais de 12 anos. Com quase 20 anos de experiência em projetos logísticos, operações e vendas, é formado em Engenharia de Produção pela UNIP, além de possuir MBA em Gestão de Operações e  Serviços pela USP. (fabricio.orrigo@penske.com)

 

 


 

 

 

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