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Andreani implementa colar-pallets e dobra capacidade logística

Publicado em 05/08/2022

Dispositivo agiliza entrega de medicamentos e itens de saúde, com redução da frota ociosa e do número de rolos de plástico; projeto teve investimento de R$ 150 mil e teve início em maio deste ano

Por Redação


Foto: Divulgação

Com intuito de ampliar a capacidade logística, a Andreani implantou colar-pallets para a operação com medicamentos e artigos de saúde. Por meio do dispositivo, foi possível dobrar a capacidade e reduzir a frota ociosa, bem como ampliar o compromisso com o meio ambiente.

O projeto teve investimento de R$ 150 mil e teve início em maio deste ano. Os colar-pallets foram produzidos à base de metal galvanizado, com dobradiças de aço e madeira reforçada, possibilitando o empilhamento das mercadorias em double-deck.

“Antes limitadas a 28 pallets na horizontal, 1 carreta da operadora passou a transportar 56, verticalizando a distribuição”, explicou o gerente de Transportes, Djalma Campos.

A ideia teve inspiração na matriz argentina da empresa, que tem mais de 20 anos de atuação no Brasil e se especializou no atendimento às indústrias farmacêutica e de saúde. Atualmente, 1.008 unidades do dispositivo são usadas nos trajetos envolvendo Goiânia (GO), Rio de Janeiro (RJ) e Vitória (ES).

“Cada caminhão poderia suportar 1,70 metro de altura máxima, que agora subiu para 2,40 metros. As encomendas que exigiam pelo menos três veículos sem a capacidade plena podem ser entregues com apenas duas carretas, reduzindo em 35% a ociosidade e em 33% as despesas com combustível.” – Djalma Campos, gerente de Transportes.

SUSTENTABILIDADE

A sustentabilidade foi outra consequência da implementação do colar-pallet nas operações da Andreani. O equipamento viabilizou em 65% a diminuição do uso de strechts e rolos de plástico no processo logístico, que apresentam mais riscos ao meio ambiente.

“Também contribuímos para a queda nas avarias durante o transporte, o que se torna ainda mais estratégico considerando o fato de termos um amplo volume de entregas de medicamentos hipersensíveis e sujeitos a controles de temperatura”, comentou Djalma. “Além da vantagem de ser retornável, cada unidade registra vida útil mínima de seis meses. “Iremos recuperar o investimento em 3 meses de operação.”

A operadora atende desde fabricantes – Abbott, Johnson & Johnson, Novartis e Pierre Fabre – até distribuidoras de medicamentos especiais (Oncoprod) e players do varejo como a Raia Drogasil. A empresa também atuou para viabilizar o acesso a vacinas, por meio de contrato com o Instituto Butantan e a gestão logística integral da Sputinik V, do recebimento em aeroportos à armazenagem e distribuição na Argentina.