A DHL Global Forwarding anunciou a expansão de suas operações de transporte terrestre internacional em rotas estratégicas na América do Sul, abrangendo países como Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e Peru. Nos últimos dois anos, a empresa registrou um aumento de 35% no volume transportado na região.
Segundo o CEO da DHL Global Forwarding América do Sul, Alberto Oltra, a nova solução oferece um serviço padronizado, atendendo setores como automotivo, farmacêutico e bens de consumo.
“A região está cheia de oportunidades para o transporte terrestre, por isso estamos lançando uma solução confiável e segura para mover mercadorias com eficiência. Com a estrutura regional, garantimos um serviço padronizado para todos os segmentos, incluindo a indústria automotiva, farmacêutica e de bens de consumo, que requerem rapidez e precisão. Além disso, nossa tecnologia oferece segurança, flexibilidade e visibilidade, tornando essa oferta única na América do Sul", disse.
De acordo com a companhia, as projeções indicam que o mercado de transporte terrestre na América do Sul crescerá 4,2% entre 2023 e 2027, impulsionado pela necessidade de maior conectividade inter-regional e pela expansão de setores industriais. Além disso, os problemas nas cadeias de suprimento globais afetam a disponibilidade e os prazos de entrega de remessas marítimas e aéreas, levando à procura por soluções de transporte terrestre.
Em 2023, o Brasil exportou cerca de 7,65 milhões de toneladas e importou aproximadamente 6,5 milhões por meio terrestre. Segundo a DHL Global Forwarding, os números correspondem a US$19,9 bilhões de dólares e US $10,07 bilhões de dólares, respectivamente.
“Como o maior país da América do Sul em extensão territorial, ocupando 47,3% da área, o Brasil desempenha um papel fundamental no transporte rodoviário internacional com participação significativa em rotas sul-americanas”, afirmou o CEO da DHL Global Forwarding no Brasil, Eric Brenner.
“Como faz fronteira com nove dos onze países da América do Sul, o Brasil recebe toneladas e exporta toneladas de produtos da região anualmente. Mesmo mercadorias originadas em Chile e Equador precisam rodar pela malha viária brasileira diariamente, sobretudo as que estão indo em direção ao Uruguai, Paraguai e Argentina”, destacou.
OPORTUNIDADES EM TEMPOS DE DISRUPÇÃO
O transporte de carga terrestre continua tendo maior fluxo em rotas tradicionais como, Brasil-Argentina, Chile-Argentina e Equador-Peru. No entanto, segundo a DHL, constatou-se também um aumento na demanda por rotas menos comuns na região, como Argentina-Peru e Brasil-Colômbia, as quais também são oferecidas pela empresa.
Países como Brasil, Argentina e Chile anunciaram planos para melhorar e expandir suas rodovias nos próximos cinco anos. No caso do Brasil, por exemplo, o governo planeja investir mais de US$ 20 bilhões de dólares em infraestrutura viária, o que facilitará a integração entre seus mercados internos e os países vizinhos. Essa tendência reflete como o transporte terrestre emergiu como uma solução eficaz, considerando a congestão nos portos, o crescente custo dos fretes e as disrupções nos canais marítimos e aéreos.
Segundo o diretor de Transportes da DHL Global Forwarding no Brasil, Felipe Vallini, a flexibilidade que o transporte terrestre oferece é crucial para a região. “Com o serviço, nossos clientes podem reagir rapidamente às disrupções regionais e em diferentes modais, garantindo que seus produtos cheguem a tempo, sem depender exclusivamente de opções mais caras ou de prazos mais longos, como o transporte aéreo ou marítimo."
Quem leu esse artigo, também se interessou pelos conteúdos abaixo
