Objetivo da empresa de tecnologia em geolocalização é aumentar a presença global e oferecer para o mercado europeu o portfólio de APIs, que atualmente já é disponibilizado na Argentina, Brasil, Chile e México
Por Redação
O objetivo da empresa é aumentar a presença global e oferecer para o mercado europeu o portfólio de APIs (Foto: Divulgação)
A chamada inteligência de localização é uma das tendências de negócios que está movimentando uma soma milionária no mundo inteiro. De acordo com previsão da Future Marketing Insights, até o final deste ano o mercado de inteligência de localização atingirá um patrimônio de US $ 18,85 bilhões e, até 2033, ultrapassará a marca dos US $ 81,71 bilhões.
E, dentro desse contexto de expansão e de novas rotas, a Maplink anunciou o início das operações na Espanha e Portugal. O objetivo da empresa de tecnologia em geolocalização é aumentar a presença global e oferecer para o mercado europeu o portfólio de APIs, que atualmente já é disponibilizado na Argentina, Brasil, Chile e México.
Segundo o diretor de Tecnologia da Maplink, Victor Trafaniuc, a empresa desembarca em um mercado altamente competitivo no que tange às tecnologias de geolocalização, e que possui diferenças marcantes no setor logístico como um todo, uma vez que apresenta uma infraestrutura de transporte mais desenvolvida e regulamentações mais rígidas.
“A expansão para o continente foi motivada por diversos fatores, como a presença de um mercado mais maduro em termos de geolocalização, bem como a proximidade cultural e linguística desses países com o Brasil e a América Latina, além do potencial para o crescimento da Maplink nesses territórios”, explicou o executivo.
TECNOLOGIA BRASILEIRA, DESAFIOS EUROPEUS
“Falamos de uma região em que já há um uso expressivo de tecnologias avançadas na gestão de cadeias de suprimentos, mas encaramos esse fator como uma oportunidade de negócios que facilita a nossa entrada. Ainda há espaço para as APIs oferecidas pela Maplink, como um dos nossos lançamentos mais recentes, a CO2 API”, ressaltou Victor Trafaniu.
Segundo o executivo, a tecnologia é responsável por realizar o cálculo das emissões de CO2 de um veículo para determinada rota, permitindo que empresas possam monitorar os impactos de suas operações no meio ambiente e tomar medidas para mitigá-los.
De acordo com a Maplink, a União Europeia é o 3º maior poluidor do mundo (atrás apenas da China e dos EUA), e possui uma política de combate à mudança climática ambiciosa entre os principais poluidores, buscando reduzir suas emissões líquidas de gases de efeito estufa em 55% até 2030, em relação aos níveis de 1990.
“Na logística de longa distância, temos potencial para auxiliar empresas de transporte e distribuição com a otimização de rotas e na redução de custos operacionais, aproveitando a infraestrutura de transporte desenvolvida na Europa. Isso pode incluir melhorias na eficiência do transporte rodoviário, ferroviário e até mesmo marítimo, com soluções que facilitem o planejamento, monitoramento e análise de rotas”, diz Trafaniuc.
Na última milha, por sua vez, o executivo acredita que temos um setor que cresceu expressivamente em nível mundial nos últimos anos e que demanda por inovações constantes para a otimização das operações. “Para melhorar a experiência do cliente e agilizar as entregas, conseguimos otimizar as rotas de entrega, por exemplo, com o uso da Planning API, e permitir o rastreamento em tempo real e o fornecimento de informações precisas sobre prazos e localização de pacotes, com a Tracking API”, explicou.