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Opticanalidade, TMS SaaS e sustentabilidade serão tendências para logística em 2025, diz executivo

Country manager da Drivin, Alvaro Loyola, elencou três soluções que serão indispensáveis para as empresas de e-commerce

Publicado em 18/12/2024 — por Redação
Opticanalidade, TMS SaaS e sustentabilidade serão tendências para logística em 2025, diz executivo
Imagem ilustrativa (Foto: Freepik)

No próximo ano, o setor de varejo estará imerso em um ambiente ainda mais dinâmico e competitivo, impulsionado por tecnologias que continuarão transformando a forma como as marcas se relacionam com os consumidores e gerenciam suas operações. A avaliação é da Drivin Brasil.

À medida que a demanda por soluções mais eficientes e personalizadas cresce, as empresas precisarão adotar novas abordagens para não apenas atender às expectativas dos clientes, mas também se destacar em um mercado saturado. Nesse sentido, o country manager da Drivin, Alvaro Loyola, elencou três tendências em 2025 para as empresas de e-commerce ficarem atentas. Confira:

ADOÇÃO DE TMS SAAS

Segundo o executivo, o TMS SaaS é um software de gerenciamento de transporte fornecido como um serviço de assinatura (SaaS) baseado em nuvem. Ele funciona como uma ferramenta para ajudar as empresas a gerenciarem seus processos de logística de transporte de forma mais eficiente e rentável.

Com otimização avançada de rotas, rastreamento em tempo real e integração com sistemas de terceiros, como ERP e CRM, esse sistema permite planejar rotas mais eficientes, reduzir custos e melhorar a experiência do cliente.

A plataforma também facilita o monitoramento contínuo das entregas, oferecendo visibilidade completa da cadeia de transporte e garantindo uma melhor previsibilidade nas entregas.

“Além disso, o TMS SaaS ajuda a reduzir o tempo gasto com tarefas administrativas, automatizando processos como a geração de relatórios e o rastreamento de remessas. Isso libera mais tempo para que as equipes de logística possam focar em atividades de maior valor agregado e em estratégias para otimizar a cadeia de suprimentos. A automação e a inteligência de dados integradas ao software possibilitam uma operação mais ágil e com menos erros, aumentando a eficiência operacional e a satisfação do cliente”, explicou o executivo.

OPTICANALIDADE NO LUGAR DE OMNICANALIDADE

Enquanto a omnicanalidade busca integrar todos os canais de vendas e atendimento, a opticanalidade foca em utilizar o canal mais adequado e eficaz para interagir com o cliente, concentrando-se em maximizar seu desempenho.

De acordo com o Loyola, o conceito baseia-se em uma análise profunda dos dados do cliente, incluindo seus comportamentos e preferências específicas para cada tipo de canal, e ajusta as estratégias de marketing para potencializar os resultados.

“A chave é garantir que cada ponto de contato com a marca seja otimizado para oferecer o melhor atendimento e a máxima conveniência. Para isso, é necessário entender quais plataformas funcionam melhor para determinados tipos de comunicação ou ações de compra, oferecendo a mensagem certa, no momento certo e para a audiência certa, de maneira personalizada e direcionada”, disse o country manager da Drivin.

SUSTENTABILIDADE NAS OPERAÇÕES LOGÍSTICAS

Na avaliação do executivo, a sustentabilidade continuará sendo um pilar crucial, com ênfase na redução da pegada de carbono e na compensação das emissões. Nesse sentido, tecnologias inovadoras serão cada vez mais utilizadas para auxiliar as empresas a monitorarem com precisão suas emissões de gases de efeito estufa, com base em dados como distâncias percorridas e toneladas transportadas. Assim, é possível obter visibilidade em tempo real sobre as emissões e realizar ajustes operacionais para reduzir o impacto ambiental.

Paralelamente, essas ferramentas facilitam a compensação das emissões, permitindo a aquisição de créditos de carbono de projetos ambientais certificados. Vale destacar que, além de atender aos requisitos regulatórios e às expectativas dos consumidores, essas ferramentas também ajudam as empresas a otimizar processos logísticos, reduzindo desperdícios e aumentando a eficiência.

“Com a visibilidade completa das operações, é possível tomar decisões informadas, como otimizar rotas e escolher modalidades de transporte mais sustentáveis, contribuindo para a redução das emissões e do consumo de combustível”, ressaltou Loyola.