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Portos do Arco Norte exportaram 39% de milho e soja do Brasil entre janeiro e outubro

Números correspondem ao período de janeiro e outubro de 2024; dados foram coletados no estatístico aquaviário da ANTAQ

Publicado em 14/01/2025 — por Redação
Portos do Arco Norte exportaram 39% de milho e soja do Brasil
Imagem ilustrativa (Foto: Divulgação)

Os portos do Arco Norte exportaram 39% de toda a carga de milho e soja que saiu do país entre janeiro e outubro de 2024. Esse volume corresponde a 47,7 milhões de toneladas. Os números foram coletados no estatístico aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), que contabiliza a movimentação portuária no país mês a mês.

Segundo o diretor-presidente da Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica (AMPORT), Flávio Acatauassú, o resultado se torna ainda mais relevante quando se leva em consideração a grave seca que a região enfrenta nos últimos meses. “Somos resilientes e estamos preparados para crescer cada vez mais, mesmo após um período de seca histórica que vivemos no segundo semestre de 2024”, explicou.

De acordo com o executivo, o crescimento das exportações via Arco Norte é fruto de anos de trabalho na região, com amplos investimentos em infraestrutura, sustentabilidade e o que há de mais moderno no setor.

“Os portos do Arco Norte mostram resultados que só crescem na última década. Temos uma vocação natural na nossa região, com amplos rios navegáveis e estamos sempre investindo pesado para a melhoria dos nossos serviços. Somos competitivos do ponto de vista da logística e temos expertise em oferecer soluções mais econômicas e viáveis para nossos clientes, além de aliarmos tudo isso à sustentabilidade e preocupação ambiental”, detalhou.

O destaque da região fica por conta de Pará e Amazonas. Segundo os dados coletados no boletim da ANTAQ, de todas as exportações de milho e soja escoadas via Arco Norte entre janeiro e outubro, 59,4% foram movimentações via portos amazônicos, o que inclui os portos do Pará e do Amazonas. Se for considerado apenas o milho, 80% de todas as exportações do Arco Norte saíram via Pará e Amazonas.

“Essa movimentação nos orgulha e nos enche de mais entusiasmo para continuarmos trabalhando ainda mais pelo crescimento do setor no Arco Norte. Atualmente, temos uma capacidade instalada de 52 milhões de toneladas e já há investimentos em andamento para mais 48 milhões de toneladas de granéis. Ou seja, teremos uma capacidade de embarque de cerca de 100 milhões de toneladas de grãos nos próximos cinco anos. Estamos preparados para essa crescente demanda e nos modernizando ainda mais para continuarmos crescendo de forma competitiva”, ressaltou.