
O ano de 2024 foi um marco de crescimento para o Grupo EREA. No período, a companhia esteve envolvida em mais de 2,6 milhões de m² de área bruta locável (ABL), englobando transações de locação, vendas, projetos de engenharia e serviços de desenvolvimento imobiliário. Especificamente, a EREA intermediou cerca de 900 mil m² em locações e 106 mil m² em vendas de ativos imobiliários.
Por meio da EREA PDS, a empresa participou de mais de 1,6 milhão de m² em projetos de engenharia e desenvolvimento imobiliário, além de expandir o portfólio de gestão imobiliária, adicionando 483 mil m² à base de ativos sob gestão. No segmento de locação, a EREA alcançou 268 mil m² em imóveis sob gestão.
Fundada em 2018, a empresa deteve 23% do market share na intermediação de locação de condomínios logísticos no Brasil em 2024, sendo diretamente responsável por 16% das locações de projetos BTS (Built-to-Suit) e 13% das pré-locações no mercado nacional.
Detalhes do desempenho serão apresentados durante o webinar “Fechamento do Mercado de Real Estate Logístico de 2024 e Expectativas para 2025”. Realizado pela EREA, o evento está marcado para o dia 22 de janeiro, às 10h. Inscreva-se aqui.
IMPACTO DO E-COMMERCE E PRESENÇA NACIONAL
Um dos grandes destaques do ano foi o papel do e-commerce nas transações realizadas pela EREA. O setor representou cerca de 55% dos negócios fechados pela empresa, equivalente a 70% da ABL locada. Segundo a companhia, essa performance reflete a alta demanda por espaços logísticos adaptados às necessidades do setor.
Outro diferencial em 2024 foi a expansão geográfica da EREA, que marcou presença em todos os estados das regiões Sul e Sudeste, além de sete dos nove estados do Nordeste. As transações realizadas fora do estado de São Paulo responderam por cerca de 45% do total.
EM 2025, BAIXA VACÂNCIA DEVE ELEVAR PREÇOS
Em dezembro passado, a MundoLogística publicou dados exclusivos divulgados no EREA Summit, que salientaram a estabilidade da taxa de vacância dos condomínios logísticos entre 8,5% e 9% em 2025. Apesar de favorável para os proprietários de empreendimentos, essa perspectiva pressiona os locatários.
A CEO da EREA, Clarisse Etcheverry, destacou que um mercado equilibrado para ambas as partes sugere uma taxa de vacância entre 12% e 15%. “Isso significa que, nesse patamar, o proprietário tem mais força nas negociações porque há pouco espaço disponível.”
Segundo a executiva, a baixa vacância está atrelada a fatores como o período de juros altos iniciado em 2023, que impacta diretamente o custo de capital e dificulta a viabilização de novos empreendimentos. “A elevação das taxas de juros, assim como o aumento de custos de construção devido à inflação, torna a conta mais difícil de fechar. Isso tem causado uma redução no volume de espaços sendo lançados no mercado”, disse.