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Atraso na safra e queda no preço do diesel reduziram o preço do frete em março 

Publicado em 18/04/2024

De acordo com dados da análise do Índice de Frete Edenred Repom, redução acumulada no trimestre chega a 2,5% e, no comparativo com março de 2023, a 22% 

Por Redação 


A média nacional foi de R$ 6,20 em redução de 1,4% ante fevereiro (Foto: Freepik)

O atraso na safra de grãos e o comportamento de recuo no preço do litro do diesel estão entre os principais fatores da baixa no preço médio do frete por quilômetro rodado em março. Informação foi levantada com base nos dados da mais recente análise do Índice de Frete Edenred Repom (IFR). A média nacional foi de R$ 6,20 em redução de 1,4% ante fevereiro. 

“Fechamos o primeiro trimestre de 2024 com uma queda acumulada de 2,5% no preço médio do frete por quilômetro rodado. Já no comparativo com março de 2023, quando o valor estava a R$ 7,97, a redução no preço chega a 22%”, destacou o diretor da Edenred Repom, Vinicios Fernandes. 

De acordo com pesquisa realizada no início de abril pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT), há uma projeção de que poucos produtores de soja do estado consigam cobrir os custos com a lavoura. O Centro-Oeste foi a região brasileira mais afetada pelas altas temperaturas e estiagem, que impactou diretamente o setor agro. 

O preço do diesel, item que compõe uma grande fatia do preço do frete, também segue tendência de redução no País. Segundo a análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), o tipo comum fechou março a R$ 5,96 e o S-10 a R$ 6,07, ambos com redução de 1%, em relação a fevereiro. Já no acumulado do trimestre, o comportamento de preço do combustível registrou pequenas oscilações percentuais, entre recuos e altas. 

“Nos próximos meses, as variações no valor do frete devem continuar refletindo o desempenho de determinados setores da economia, principalmente o agronegócio, além de fatores como preço do combustível, que segue em defasagem com o mercado internacional”, reforça Fernandes.