Cerca de R$ 30 milhões serão destinados à expansão da atuação da companhia e R$ 25 milhões para a compra de equipamentos de movimentação
Por Redação
Comfrio anuncia investimento de R$ 90 milhões para 2024 (Foto: Divulgação)
A Comfrio anunciou investimento de R$ 90 milhões para 2024, sendo R$ 25 milhões para a compra de equipamentos de movimentação, principalmente empilhadeiras, e aproximadamente R$ 30 milhões para a expansão da atuação da companhia no Brasil. Segundo a empresa, com a compra de equipamentos, no lugar do aluguel, serão economizados cerca de R$ 12 milhões por ano.
Em 2023, a empresa registrou alta de 17% das receitas e de 70% do Ebitda em 2023. Os resultados anuais são os primeiros anunciados após a empresa passar a ser controlada pelo terceiro fundo de private equity do Aqua Capital. Com capitalização, alongamento do perfil da dívida e compra de uma parcela minoritária da empresa pelo próprio time de gestão, mais de R$ 400 milhões foram injetados na empresa.
Em comunicado à imprensa, a companhia afirmou que, ao longo de 2023 e no primeiro bimestre de 2024, ampliou o portfólio com novos contratos de empresas dos setores de lácteos, proteína animal, food service e agro.
"Nos últimos 10 anos, mesmo com os desafios causados pela volatilidade da economia brasileira e pelos efeitos da pandemia, a empresa foi hábil em construir uma sólida relação com seus clientes em todos os segmentos que atua, muito calçado nos níveis de serviço e inovação. Com a economia brasileira apresentando sinais positivos, vamos continuar crescendo juntamente com os nossos clientes, agora com uma estrutura de capital mais sólida", afirmou o CEO da Comfrio, Sidney Catania.
Além dos investimentos em equipamentos e expansão, a companhia também anunciou que injetará recursos em tecnologia da informação e em sustentabilidade. Segundo a empresa, 90% da energia utilizada nos armazéns da Comfrio está contratada para um período de cinco ou mais anos no mercado livre e investimentos em captação de energia solar foram realizados em estados como São Paulo e Paraná. Nos últimos três anos, a empresa deixou de gerar oito mil toneladas de CO2 o que equivale a 55 mil árvores, fruto de um projeto de reflorestamento.