Rodada de Série D liderada pela Convivialité Ventures tem como objetivo expandir a oferta de produtos e acelerar o crescimento em direção à lucratividade
Por Redação
O valor será investido para expandir a oferta de produtos (Foto: Divulgação)
A Daki, app de mercado e essenciais sob demanda, recebeu aporte de cerca de US$ 50 milhões — aproximadamente R$ 246 milhões, em conversão direta — na rodada Série D, liderado pela Convivialité Ventures, braço de investimento da Pernod Ricar. O valor será investido para expandir a oferta de produtos e acelerar o crescimento em direção à lucratividade.
A rodada também conta com o apoio da Lombard Odier como novo investidor, bem como investidores existentes, como G-Squared, GGV, Balderton Capital, Greycroft, Tiger Global e Monashees.
“Estamos extremamente orgulhosos pela confiança depositada por investidores novos e existentes em nosso time e em nosso negócio, que combina um serviço de alta qualidade e relevância para o consumidor brasileiro com crescimento sólido e sustentável”, pontuou Rafael Vasto, CEO e fundador da Daki.
O executivo destacou que para 2023, a empresa esperar terminar o ano com um faturamento duas vezes maior que o de 2022. “Por meio do nosso modelo diferenciado, compramos diretamente dos fornecedores, temos logística própria e usamos prioritariamente a cadeia de dark stores para fazer uma distribuição rápida pelas regiões atendidas”, disse Rafael Vasto.
“Isso foi fundamental para nosso sucesso, desde o seu início em 2021, a empresa tem reportado um crescimento forte e consistente, se tornando, em apenas dois anos, um dos maiores players no online e atingindo margens brutas notavelmente saudáveis para a categoria, superiores a 25%”, ressaltou o executivo.
A CHAVE PARA O FAST DELIVERY
Na visão do Supply Chain Director da Daki, Rafael Pinto, a demanda por entrega rápida reflete uma necessidade do consumidor, que é cada vez mais ansioso e imediatista, e já aparecia antes do boom do e-commerce.
“A chave para a entrega rápida funcionar é a densidade. Você precisa ter densidade de pedido para poder manter o nível de serviço alto com custo controlado. Sem isso, o economics não é bom. Então, o embarcador precisa, antes de tudo, fazer um estudo para entender onde faz sentido ter esse tipo de serviço”, afirmou em entrevista exclusiva à MundoLogística, em março deste ano.