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Detecção de clonagens de documentos da Buonny evita prejuízo de R$ 187 milhões

Publicado em 10/11/2021

Entre fevereiro de 2019 e setembro de 2021, o sistema já evitou mais de 1,2 mil tentativas de clonagens e identificou centenas de falsificadores


Foto: Divulgação

A tecnologia desenvolvida pela Buonny para detectar clonagens de documentos de motoristas idôneos já evitou mais de R$ 187 milhões em prejuízos para o setor. Os dados contemplam ocorrências de fevereiro de 2019, quando o serviço foi implementado, a setembro deste ano.

Por meio de inteligência artificial atrelada ao Teleconsult, maior cadastro de motoristas do Brasil, a empresa detecta fraude por meio da comparação da foto do banco de dados com a da CNH fornecida pela empresa na qual o motorista pretende carregar. Assim, é possível coibir casos de falsidade ideológica e de clonagem de documentos.

Dessa forma, a tecnologia já evitou mais de 1,2 mil tentativas de clonagens e identificou centenas de falsificadores, que procuravam se passar por motoristas para carregar a carga e, então, desviá-la.

Para determinação do perfil profissional do pesquisado são avaliados, além do Sistema de Reconhecimento Facial, tipo de carga, valor transportado, origem e destino, proprietário e dados do veículo, documentação junto aos órgãos competentes. Também são analisadas referências pessoais e experiência do profissional junto a empresas que carrega frequentemente, além de outras checagens como distribuidor forense, situação do CPF na Receita Federal, da CNH e histórico de sinistros.

RECONHECIMENTO FACIAL

A tecnologia se baseia na técnica biométrica cujos softwares codificam cerca de 80 pontos do rosto humano, como o tamanho do queixo e a distância entre os olhos, para reconhecer em vídeos e fotos posteriormente. Outros pontos que o sistema considera importante são aqueles tidos como únicos, como marcas de nascença e cicatrizes.

Esses pontos mapeados são comparados por meio de uma série de algoritmos matemáticos que dividem as imagens em pixels e, posteriormente, os pixels em pontos de dados – cujo conjunto é chamado de assinatura facial. A partir daí, é que o sistema encontra pontos em comum entre a foto armazenada e a foto apresentada.

Porém, essa tecnologia vai além. Como o grau de assertividade dessa comparação pode mudar de acordo com a posição, iluminação e expressão em que o rosto em questão foi fotografado, o programa tem a capacidade de simular em 3D alguns moldes digitais para essa fotografia. Dessa forma, ele consegue avaliar a foto em diferentes ângulos, poses, iluminações e até mesmo simular a musculatura facial tensa e relaxada.