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Em nota, CNT nega apoio à paralisação de caminhoneiros

Publicado em 09/09/2021

“Os bloqueios nas rodovias podem provocar sérios transtornos à atividade econômica [...] em um contexto ainda marcado pela pandemia da Covid-19”, alerta a Confederação


Foto: Nilton Cardin/Estadão Conteúdo

Frente à nova paralisação no transporte rodoviário de cargas, a Confederação Nacional do Transporte enviou à imprensa nesta quinta-feira (9) o posicionamento contrário a qualquer tipo de greve. No texto, a entidade reforça os transtornos que podem ser provocados pelos bloqueios, com impacto na atividade econômica.

Além disso, a CNT cita o apoio dos governos federal e estaduais para que sejam asseguradas as operações das empresas de transporte rodoviário de cargas.

Confira na íntegra:

A CNT (Confederação Nacional do Transporte), entidade máxima de representação do setor de transporte no Brasil, vem acompanhando com preocupação os registros de paralisações com bloqueios do tráfego em diversas rodovias do país.

A entidade informa que não apoia nenhum tipo de paralisação e reafirma o compromisso do setor transportador com a sociedade e com o inegociável direito de ir e vir. A CNT também esclarece que desconhece o teor da pauta desses profissionais.

Os bloqueios nas rodovias, alerta a Confederação, podem provocar sérios transtornos à atividade econômica, impactando diretamente o abastecimento das cidades brasileiras, em um contexto ainda marcado pela pandemia da Covid-19. Poderá haver graves dificuldades para realizar o transporte de produtos de primeira necessidade da população, como alimentos, medicamentos e combustíveis - atingindo assim a produção, o comércio e, por extensão, o consumidor final.

A CNT conta com a ação dos governos federal e estaduais para assegurar às empresas de transporte rodoviário de cargas o seu pleno exercício. Nesse sentido, a entidade espera que a PRF (Polícia Rodoviária Federal) - instituição reconhecida pela excelência na sua atuação - trabalhe, decisivamente, para retirar os bloqueios e garantir a segurança nas nossas estradas.

Asseguradas tais garantais, as transportadoras asseveram o restabelecimento da normalidade no abastecimento do país.