Relatório foi desenvolvido pela NTT Data Services em parceria com a Penske Logistics e o pesquisador Dr. C. John Langley; ao todo, 400 profissionais foram entrevistados para entender o estado dos operadores logísticos
Por Redação
A pesquisa foi desenvolvida pela NTT Data Services, Penske Logistics e pelo pesquisador Dr. C. John Langley (Foto: Divulgação)
A pesquisa “The State of Logistics Outsourcing”, desenvolvida pela NTT Data Services, Penske Logistics e pelo pesquisador da cadeia de suprimentos Dr. C. John Langley, examinou como as cadeias de suprimentos estão enfrentando os desafios atuais. Os dados apontaram que a concorrência por talentos está aumentando: 78% dos remetentes (empresas que fornecem bens e serviços) e 40% dos operadores logísticos disseram que os desafios trabalhistas afetaram seus serviços.
Ao todo, 400 profissionais participaram do relatório anual, desenvolvido para entender o estado atual dos operadores logísticos, o aumento do fluxo de dados e a crescente importância da automação.
As posições mais difíceis de preencher são as de trabalhadores como selecionadores, empacotadores, motoristas de caminhão e operadores de equipamentos. Os operadores logísticos e os remetentes disseram que estão adotando tecnologia e automação para aumentar a eficiência, tornar o trabalho mais seguro e atrair colaboradores.
Segundo a pesquisa, dados, análise e inteligência estão impulsionando a otimização da cadeia de suprimentos: o volume de dados trocados entre remetentes e operadores logísticos continua a crescer.
Quase metade dos remetentes e operadores logísticos identificou a necessidade e tem planos futuros para automatizar as decisões de planejamento da cadeia de suprimentos, e 25% dos remetentes e 27% dos operadores logísticos disseram que já começaram a automatizar as decisões de baixo risco.
Os remetentes veem o maior valor no planejamento de suprimentos (65%), na previsão de demanda (61%) e no gerenciamento de estoque (61%). Os operadores logísticos observaram que valorizam mais a otimização de rotas (61%), seguida pelo gerenciamento de estoque (55%) e pelo faturamento e cobrança de fretes (54%).
De acordo com o relatório, a tecnologia emergente é vital para o crescimento futuro: é consenso que a adoção de tecnologias emergentes é vital para o crescimento futuro das cadeias de suprimentos (87% dos remetentes e 94% dos operadores logísticos).
As principais áreas de interesse são: análise preditiva avançada, tecnologia móvel e wearables, plataformas consolidadas de comércio eletrônico e automação e robótica de armazéns.