Gerenciar risco não é só instalar rastreador

Publicado em 22/01/2015

Diante dos gargalos de infraestrutura, em todo o Brasil, as empresas buscam soluções para evitar roubos e furtos de cargas, bem como otimizar os processos da cadeia logística, ou seja, minimizar acidentes, agilizar as entregas, proporcionar segurança ao motorista, entre outros pontos.

Porém, é importante que as empresas saibam que o gerenciamento de riscos envolve muito mais aspectos do que apenas instalar um rastreador no veículo. É preciso inteligência e tecnologia para calcular os riscos, saber quais rotas traçar, se os motoristas realmente têm o perfil para uma determinada carga etc.

“Com ações inteligentes, o gerenciamento de riscos auxilia a transportadora a cumprir o compromisso de entrega das mercadorias ao seu destino, ao embarcador a preservação da marca e a manutenção do seu market share, e à seguradora possibilita o equilíbrio do índice de sinistros e prêmios, viabilizando melhores taxas de seguros. Assim, a qualidade da operação depende do nível de gerenciamento implantado”, explica Cyro Buonavoglia, presidente da Buonny, gerenciadora de riscos independente.

Ações do gerenciamento de risco

- Análise do perfil do motorista:  Importante para conhecer quem está levando uma determinada carga. A ação detalha o tipo de mercadoria que o profissional transporta habitualmente, região que atua, histórico dos trajetos, sinistros, referências profissionais etc. Uma série de informações junto às características de cada embarque possibilita classificar o profissional mais adequado para cada viagem

- Plano de rotas: Identifica os locais de risco potencial, ao longo dos trajetos, e indica os pontos seguros de parada, a fim de evitar exposição a roubos e acidentes;

- Rastreadores: Ajudam a evitar e solucionar crimes. Saber qual a tecnologia a ser usada, em cada operação, é muito importante. Isso pode evitar perdas altíssimas para a empresa;

- Central de monitoramento dos veículos: Utiliza-se da tecnologia embarcada para o controle e segurança das viagens. É ela, também, a responsável por criar um histórico das viagens, que se transforma em informações importantes para a localização e a recuperação de mercadorias roubadas.

Porém, apesar de várias etapas do processo serem automatizadas, ainda é o ser humano o responsável pela operação. Assim, o treinamento de cada profissional é fundamental, seja para orientá-lo sobre os recursos da tecnologia embarcada, quanto viabilizar o entrosamento do motorista com a central de monitoramento, nas ações de prevenção e disciplina, para minimizar as perdas, em caso de sinistro.