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Open Logistics: é hora da revolução no ecossistema logístico

Publicado em 01/03/2023

Conceito chega para tornar as operações logísticas mais eficientes, precisas e com informações em tempo real – características que passaram a ser o novo padrão de exigência do mercado

Por Vasco Oliveira *


O #openlogistics propõe a criação de padrões de comunicação entre os softwares (Arte: Divulgação)

Em busca por melhorias em seus processos, ganhos de eficiência operacional, redução dos riscos e superação dos desafios econômicos, as empresas do ecossistema logístico vêm implantando, cada vez mais, softwares em suas operações. Este movimento se fortaleceu muito com a pandemia, que tirou o e-commerce do campo da tendência para transformá-lo em realidade, quase uma obrigação. Em meses, a logística passou a ser exigida por precisão, informações em tempo real, agilidade, visibilidade e outros requisitos. A pandemia se foi, mas este novo padrão de exigência não.

Sistemas isolados ou que não se comunicam com eficiência fazem com que uma empresa tenha retrabalho ou precise se relacionar com 15, 20 ou mais fornecedores de tecnologia na tentativa de explorar ao máximo os seus softwares. Ou melhor, faziam. Hoje, felizmente, o cenário é outro porque o Open Logistics vem exatamente para acabar com as dificuldades de integração.

O conceito #openlogistics propõe a criação de padrões de comunicação entre os softwares. Dessa forma, todas as soluções podem adotar este padrão e a empresa terá as soluções necessárias para que seu negócio funcione de forma integrada e com acompanhamento integral da operação, independentemente da fase do processo (e software) em que seu dado esteja.

Não há nada pior para uma empresa do que escolher um software ou ser obrigada a permanecer com o atual porque ele já é integrado aos demais. Isso limita os benefícios que a operação terá com a solução. Empresas que adotarem uma plataforma #openlogistics estarão livres desse problema. Em outras palavras, uma plataforma open logistics é uma interface que permite à empresa escolher a melhor oferta de tecnologia oferecida por vários players da cadeia, digitalizando seus processos da forma mais adequada e eficaz.

Se o open banking nasceu para trazer benefícios e ofertas financeiras para os clientes por meio do compartilhamento seguro de dados entre instituições financeiras, o open logistics chega para tornar as operações logísticas mais eficientes, precisas e com informações em tempo real - características que passaram a ser o novo padrão de exigência do mercado. A necessidade criou o conceito e um conjunto de tecnologias que têm como objetivo viabilizar a verdadeira digitalização logística.

Mas qual seria a melhor plataforma de #openlogistics para o mercado brasileiro? A resposta é que ela ainda não existe. Ou melhor, não existia.

Na nstech, o conceito de open logistics não é o futuro da logística: é um projeto em fase final, pronto para ser lançado. A nstech investiu mais de R$1,5 bilhão em pesquisa, desenvolvimento e aquisições de novas tecnologias nos últimos anos. Todos os processos e tipos de software do ecossistema logístico foram mapeados. Os [tão sonhados] padrões foram definidos. Dezenas de APIs foram criadas. Todas as documentações foram escritas e reunidas em um único portal de desenvolvedores. Todas as soluções nstech já estão conectadas e utilizam a plataforma como padrão de integração. Agora, vamos abrir a plataforma nstech para todos os softwares do mercado.

E mais: essa revolução já começou! Na Intermodal 2023 está sendo lançada a plataforma nstech! Ou seja, a partir de 28 de fevereiro de 2023, o ecossistema logístico passa a contar com a sua primeira plataforma open logistics, que já chega com mais de 100 soluções conectadas e mais de 60 mil empresas beneficiadas. Uma plataforma aberta para todos os softwares de mercado se integrarem, segura para todos os tamanhos de operação e inovadora como a logística deve ser.

OPEN LOGISTICS NA PRÁTICA: CONECTORES PADRÕES

Uma plataforma open logistics estabelece padrões de comunicação entre softwares. Isso significa que, para cada tipo de serviço de software, existe um padrão de API, métodos, retornos e dados a serem utilizados. As integrações deixam de existir de forma direta (1:1) e passam a ser realizadas via plataforma (N:1:N). Essa comunicação padronizada é chamada de Conectores Padrões.

Na plataforma nstech foram criados mais de 20 conectores padrões. Para cada conector, teremos dezenas ou centenas de softwares integrados, ofertando seus serviços.

 

Utilizando o conector SCAD – Solicitação de Cadastro (background check de motoristas) como exemplo:

  • Existem, hoje, 49 Gerenciadoras de Risco (GRs) integradas, ofertando o serviço de background check via API do conector SCAD da plataforma. Destas, três GRs são do grupo nstech e 46 são GRs de mercado;
  • Qualquer software (ERP, TMS, Roteirizador etc.) pode consumir este serviço desenvolvendo uma única integração com o conector SCAD da plataforma nstech, passando a estar integrado, automaticamente, a 49 GRs;
  • Basta o software consumidor alterar um único parâmetro para indicar qual das 49 GRs deve fornecer o serviço de background check;
  • Qualquer nova GR pode se integrar ao conector SCAD e ofertar seu serviço de background check. Essas GRs podem desenvolver sua integração ou contratar a nstech para esse desenvolvimento;
  • A nstech irá em busca, proativamente, de todas as GRs do mercado para que se integrem ao conector SCAD. Também irá em busca de todos os softwares que podem consumir esse conector;
  • Os softwares consumidores (ERP, TMS, Roteirizador etc.) ganharão, sem nenhum esforço de desenvolvimento adicional, todas as integrações de novos fornecedores adicionados a esse conector;
  • As GRs (fornecedores do serviço através do conector SCAD) também ganharão, sem nenhum esforço de desenvolvimento adicional, todas as integrações de novos softwares consumidores (ERP, TMS, Roteirizador etc.) que passarem a utilizar esse conector.

Toda a lógica acima utilizou o conector SCAD como exemplo, mas é válida para qualquer conector padrão da plataforma nstech.

Para ficar ainda mais claro, em uma analogia com portas de computadores, cada conector padrão seria um tipo de porta e cabo.

Todos os fabricantes passam a adotar esse padrão de portas (conectores), seja no computador, seja no periférico que se quer utilizar. Assim, todos saem ganhando por não serem obrigados a investir em dezenas de portas ou adaptadores e terão grande compatibilidade no mercado, sendo escolhidos mais facilmente pelos clientes.

Os clientes ganham ainda mais, já que poderão escolher o melhor produto para a sua operação sem ter de se preocupar com a compatibilidade (integração).

A plataforma nstech possui + de 20 conectores e centenas de soluções integradas.

A revolução da logística do Brasil e do mundo já começou. Acesse a plataforma da nstech no site oficial.


* Vasco Oliveira é CEO e fundador da nstech.