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Santos Brasil movimenta 258.657 contêineres no segundo trimestre

Publicado em 01/08/2014

Operações de cabotagem mantêm curva ascendente e registram elevação de 143,7% no período

A Santos Brasil encerrou o segundo trimestre do ano com expressivo desempenho operacional em dois de seus terminais de contêineres no País, em Imbituba, Santa Catarina, e Vila do Conde, Pará. As operações de cabotagem também se destacaram no período, com crescimento de 143,7% no volume, hoje responsável por 20,9% do total movimentado no último trimestre pela Companhia. Tendência já observada no 4T13 e 1T14, que deve se manter nos próximos meses do ano, assim como em transbordo, que corresponde a 28,3% do total movimentado.

Os três terminais operados pela Santos Brasil, no País, movimentaram 258.657 contêineres nos meses de abril, maio e junho. No acumulado de 2014 até junho, o total foi de 510.606 contêineres. Nesse cenário, o Tecon Imbituba, pelo segundo trimestre consecutivo, sobressaiu-se com crescimento significativo de 284,4% no volume movimentado, resultado da operação de dois serviços de cabotagem que começaram a atracar no terminal catarinense em fevereiro e maio. Esses novos serviços proporcionaram, ainda, o incremento no volume de transbordo movimentado por outro serviço já operado em Imbituba, cujo destino final é o Golfo do México. Foram 12.396 contêineres movimentados no 2T14, quantidade que supera a marca registrada durante todo o ano de 2013.

No Tecon Vila do Conde, o volume de contêineres também obteve uma performance positiva, apresentando robusto crescimento de 42,7% no 2T14, em relação ao 2T13, com total de 7.918 unidades, baseado no incremento da movimentação de contêineres de cabotagem. No acumulado do ano, a elevação atingiu o patamar de 56,1%.

Já o Tecon Santos, cujo market share é de 41,2% do complexo santista, contabilizou redução de 20,5% no volume movimentado, ao longo do 2T14. No acumulado do ano, o terminal teve queda de 16,9%. No entanto, manteve-se responsável pela maior parte dos contêineres operados pela Santos Brasil e movimentou 92,1% do volume total no 2T14 e 93,3% no acumulado do ano.

No Terminal de Veículos (TEV), a decisão de limitar a importação de veículos leves, tomada em dezembro pela Argentina, principal destino das exportações brasileiras, manteve o impacto negativo observado no início de ano sobre o volume operado no 2T14. A queda registrada foi de 31,3%, com total de 49.255 veículos movimentados, sendo 93,7% veículos leves.

No segmento de logística, a empresa apresentou redução de 15,6% do total de contêineres armazenados no último trimestre. Vale ressaltar que boa parte desse volume armazenado nos Centros Logísticos e Industriais Aduaneiros (Clias) é operada por contratos e independe do ponto de atracação do navio.

Indicadores financeiros
A receita bruta dos serviços de operação de cais apresentou retração de 25,4%, em função da redução do volume de operações no Tecon Santos, da mudança do mix de serviços que, desde o aumento da capacidade do Porto de Santos, passou a movimentar maior quantidade de contêineres de transbordo e da queda de 32,9% no faturamento de exportação de contêineres reefers (refrigerados). A receita líquida consolidada foi de R$ 262,4 milhões e a acumulada, R$ 542,5 milhões.

O EBITDA (lucro operacional antes de juros, impostos, depreciação e amortização), ajustado para itens não recorrentes, totalizou R$ 85,8 milhões, com margem de 32,7%. No acumulado do ano, esse indicador atingiu R$ 181,2 milhões, com margem de 33,4%. O EBITDA não ajustado registrou R$ 81,0 milhões, com margem de 30,9% no 2T14 e R$ 171,2 milhões, com margem de 31,6%, no primeiro semestre do ano.

Em um processo contínuo de busca por maior eficiência, alinhada ao novo perfil de serviços prestados, a Santos Brasil obteve, ainda, redução de 7,8% nos custos recorrentes e 17,3% nas despesas recorrentes do 2T14. O lucro líquido no período foi de R$ 25,2 milhões e o acumulado de R$ 57,2 milhões. O trimestre foi encerrado com um saldo de caixa de R$ 137,0 milhões e dívida líquida de R$ 216,5 milhões, ou seja, 0,5 x o EBITDA dos últimos 12 meses.