Segundo a assessoria econômica da confederação, setor de serviços está 12,4% acima do nível pré-pandemia, em fevereiro de 2020, e 1,3% abaixo do pico histórico registrado em dezembro de 2022
Por Redação
De acordo com a confederação, com esse desempenho, o setor de serviços está 12,4% acima do nível pré-pandemia (Foto: Shutterstock)
A Confederação Nacional de Serviços (CNS) distribuiu para as entidades associadas uma nota econômica onde analisa as causas do forte crescimento de 6,3% do volume de serviços prestados no Brasil na comparação de dados entre março de 2023 sobre o mesmo período de 2022, de 5,8% positivos nos últimos 12 meses e expansão de 7,4% em suas atividades.
De acordo com a assessoria econômica da confederação, com esse desempenho, o setor de serviços está 12,4% acima do nível pré-pandemia, em fevereiro de 2020, e 1,3% abaixo do seu pico histórico, em dezembro de 2022. “O resultado reforça a resiliência do setor, principalmente no segmento de transporte rodoviário de cargas, o principal meio de transporte de mercadorias no país”, afirmou a confederação, em nota.
Segundo a CNS, espera-se uma desaceleração ao longo do ano no setor de serviços, em linha com a projeção de crescimento do PIB. Estima-se uma expansão de 1,7% para o PIB em 2023, em comparação com o crescimento de 2,9% registrado em 2022, afirmam fontes responsáveis pela análise.
Comparado com 2022, em 2023 os serviços prestados às famílias registraram alta de 3,7%. Já os serviços de informação e comunicação tiveram alta de 6,5%; serviços profissionais, administrativos e complementares alcançaram alta de 5,5%; e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio obtiveram alta de 8,5%;
De acordo com a assessoria econômica da CNS, três das cinco atividades acompanhas pela PMS tiveram alta na passagem entre fevereiro e março, na série com ajuste sazonal. Os destaques positivos vieram dos aumentos no setor de transportes (3,6%) e dos serviços profissionais, administrativos e complementares (2,6%). Outra expansão foi observada em serviços de informação e comunicação (0,2%). Em contrapartida, houve queda nos serviços prestados às famílias (-1,7%) e em outros serviços (-0,6%).
Para a CNS, é cedo para se falar em algum tipo de inflexão no crescimento do setor de serviços, permanece crescendo fortemente no acumulado em doze meses (7,4%).