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Transporte ganha destaque com cenário positivo na exportação de grãos

Publicado em 15/09/2021

Com o possível crescimento nas demandas em todo o país, empresas do setor vislumbram a necessidade de realizar investimentos para atender a alta demanda


Foto: Divulgação

O cenário do agronegócio brasileiro vem ganhando posições de destaque no mercado internacional, tanto na produção quanto na exportação de produtos. Segundo estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em apenas dez anos, a participação do país saltou de US$ 20,6 bilhões para US$ 100 bilhões, evidenciando alimentos como carne, soja, milho, algodão e produtos florestais. Diante disso, a Embrapa defende que seja ampliada a contribuição para o abastecimento mundial a ponto de que o Brasil se torne o maior exportador de grãos do mundo nos próximos cinco anos – perspectiva já é prevista por parte dos profissionais do setor de transporte de cargas.

“Não tenho dúvidas de que o Brasil alcançará o marco de líder como produtor e exportador do mercado internacional, e com esse crescimento vertiginoso da fabricação agrícola é necessário prepararmos nossa logística para suportar essa demanda”, afirma Luiz Nery, diretor comercial do Grupo Rodonery.

Com isso, garante-se não apenas a segurança alimentar do país, mas também de todos os países que importam produtos brasileiros. Nesse contexto, o transporte dessas mercadorias se torna ainda mais importante e cauteloso.

Com esse possível cenário em vista, as empresas de transporte precisarão adequar estruturas e investir em novos equipamentos que atendam a essa alta demanda. As margens aplicadas às operações envolvendo commodities são muito baixas, razão pela qual a otimização dos fluxos de transporte e a conciliação de veículos com mais capacidade de carga serão requisitos mandatórios para as empresas que queiram operar nesse fluxo.

“Certamente o aumento da oferta de grãos trará uma alta demanda para o transporte dessas mercadorias. Atualmente, sabemos que grande parte do escoamento dessa produção ocorre por meio do modal rodoviário, e não vislumbro, a curto prazo, mudanças significativas nesse processo. É importante que as empresas de transporte de cargas estejam preparadas para suportar esse acréscimo na demanda e para oferecer condições competitivas para aquecer ainda mais esse mercado.” – Luiz Nery, diretor comercial do Grupo Rodonery.