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Flight to Quality: Eficiência e foco no core business 

Publicado em 22/08/2024

A redução de custos operacionais e o aumento da eficiência logística possibilitados pelos condomínios logísticos permitem que as empresas se adaptem mais rapidamente às mudanças do mercado e foquem no crescimento 

Por Sergio Fischer * 

Flight to Quality: Eficiência e foco no core business 
Imagem Ilustrativa (Shutterstock)

Com a crescente complexidade das operações empresariais, um movimento natural dos gestores é a adoção de estratégias para melhorar a eficiência de forma a concentrar seus recursos – financeiros e humanos – nas atividades que realmente importam para o crescimento e competitividade. No universo logístico, uma das soluções que tem ganhado destaque é a migração de galpões de rua para Empreendimentos Classe A, movimento conhecido como Flight to Quality. 

Projetados para oferecer infraestrutura completa para os operadores logísticos, os condomínios Classe A auxiliam as empresas a maximizar a eficiência das operações e reduzem a necessidade de que as empresas tenham de deslocar parte de sua inteligência para aquilo que não contribui para seus negócios. 

Ao contrário dos galpões de rua, que na grande maioria das vezes não foram concebidos para a complexidade das operações modernas, os condomínios logísticos são planejados para suprir da melhor maneira as necessidades de armazenamento, movimentação e distribuição de mercadorias. Pisos nivelados a laser e de alta resistência, pé-direito mínimo de 12 metros, docas, área de estacionamento e fácil acesso às vias de escoamento e centros urbanos são algumas das vantagens mais visíveis desses empreendimentos, mas para as empresas os ganhos vão muito além disso. 

A principal vantagem para quem decide investir e operar em um condomínio deste padrão é a possibilidade de não ter de administrar espaços que podem ter dezenas de milhares de metros quadrados e que apresentam desafios complexos para seus ocupantes relacionados à segurança, manutenção, tecnologia e inovação, sustentabilidade e mudanças nas exigências legais e regulamentações, entre outros. 

Ao migrar, as empresas conseguem redirecionar foco e recursos para seu core business, pois a gestão da infraestrutura é direcionada para especialistas e as empresas podem concentrar-se em melhorar seus produtos e serviços, desenvolver novas tecnologias e expandir suas operações. 

Essa mudança estratégica é especialmente importante para empresas que atuam em setores altamente competitivos, em que a eficiência e a agilidade são cruciais para o sucesso. A redução de custos operacionais e o aumento da eficiência logística possibilitados pelos condomínios logísticos permitem que as empresas se adaptem mais rapidamente às mudanças do mercado e foquem no crescimento. 

O Brasil possui atualmente 170 milhões de metros quadrados de área locável em galpões, mas apenas cerca de 18% desse total é formado por empreendimentos Classe A. Deste total, 80% estão localizados no eixo Rio-São Paulo. Há muito espaço para crescimento, e as oportunidades nas localidades que aliam alta concentração de renda e consumo elevado fazem com que as perspectivas para os próximos anos sejam excelentes para quem decidir apostar na expansão da malha logística de alta qualidade brasileira. 

Em 2024, a Log vai entregar 500 mil m² de ABL, que representam cerca de 25% de todos os empreendimentos Classe A que serão construídos no Brasil neste ano. Até 2028 serão mais de 2 milhões de ABL, em todas as regiões do país, o que coloca a empresa em posição privilegiada para atender parte significativa da demanda por qualidade e eficiência, que cada vez mais será um dos principais objetivos dos operadores logísticos. Ao deixar a gestão infraestrutura para especialistas, as empresas ganham tempo e recursos valiosos para inovar, crescer e se destacar no mercado. E alçar voo para o sucesso. 


* Sergio Fischer é CEO da Log Commercial Properties.

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