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Aliança amplia atendimento à região Norte do Brasil

Publicado em 09/04/2015

A partir de abril, empresa escalará semanalmente o porto de Vila do Conde. Serviço de cabotagem contará com seis navios, os maiores a operar no transporte costeiro nacional

Para atender aos crescentes fluxos logísticos na cabotagem e no Mercosul, a Aliança Navegação e Logística passará a escalar, em abril, o Porto de Vila do Conde, no Pará. A reformulação do serviço segue o planejamento estratégico para a expansão da cabotagem na região Norte.

Conforme explica o gerente-geral de Cabotagem da Aliança, Gustavo Costa, o Pará passa por uma expansão do consumo e, considerando que as cadeias logísticas atuais são totalmente dependentes do modal rodoviário, existe um grande potencial para o transporte costeiro. “A inserção do modal cabotagem nessas cadeias logísticas só é possível com um serviço semanal e em dias fixos, que também permite a expansão do comércio exterior, com transbordo nos Portos de Suape e Santos, conectando o Pará a todos os continentes.”

O Porto de Vila do Conde está incluído no serviço denominado Anel 1, que conta com quatro navios, com capacidade para 3.800 contêineres cada e dois navios de 4.800 contêineres, considerados os maiores em operação na cabotagem brasileira. Essa é a rota da Aliança, que oferece a maior capilaridade de atendimento, desde Rio Grande até Manaus. “Assim, poderemos atender ao mercado paraense, além de conectar com os serviços do Mercosul e, também, para as Américas, Europa, Ásia e Oriente Médio, na exportação e importação”, explica Costa.

Entre as principais cargas transportadas em Vila do Conde, a participação maior será dos segmentos de alimentação, bebidas, higiene e limpeza, materiais de construção e siderúrgicos. “Temos o interesse de desenvolver parcerias estratégicas com empresas locais, atuantes nos setores de transporte rodoviário e fluvial, para participarem do crescimento da cabotagem no Pará. A meta é atingir uma movimentação anual de 20 a 25 mil TEUs, já em 2016”, ressalta o gerente.

Infraestrutura logística
De acordo com o executivo, a região Norte ainda é carente de infraestrutura para as operações de contêineres. Em Vila do Conde, a Aliança operará com a Santos Brasil, que já é parceira estratégica nos Portos de Imbituba e Santos. “Acreditamos que, juntamente com a Santos Brasil, a Companhia Docas do Pará, a Praticagem e a Capitania dos Portos, teremos um plano de ação e investimentos para que as condições operacionais sejam melhoradas em curto prazo.”

O Estado do Pará possui, ainda, importantes portos, como Belém e Santarém. A escolha de Vila do Conde foi feita compatibilizando o perfil da frota de navios da Aliança com as condições operacionais portuárias. “Consideramos atender, também, ao Estado do Amapá, com o transporte fluvial de balsas, a partir de Vila do Conde, e que o complexo portuário aumentará a sua importância na logística regional, com a implementação dos serviços da Aliança. Pretendemos ser um vetor de desenvolvimento econômico regional”, completa Costa.