Condomínios logísticos são opção para tornar produtos brasileiros mais competitivos

Áreas de apoio comuns e o rateio de despesas são fortes atrativos

Com o recente anúncio do pacote de concessões de infraestrutura - que pretende em cinco anos duplicar as rodovias e dobrar a extensão das ferrovias em uso no país - o tema competitividade ganha força. O plano do governo prevê investimentos de R$ 133 bilhões em 25 anos com a expectativa de que os investimentos em logística irão garantir mais competitividade para os produtos brasileiros.

A má qualidade do transporte brasileiro é um gargalo ao aumento da competitividade dos produtos nacionais. O estudo Competitividade Brasil 2010, feito pela CNI, aponta que o país ocupa a pior posição em relação à qualidade do transporte em um grupo de 14 países, entre os quais estão Chile, Argentina, Colômbia e México.  Na infraestrutura de transporte, o Brasil também perde para as principais potências emergentes: China, Índia, Rússia e África do Sul.

Neste cenário empresarial competitivo, organizações buscam oportunidades para maximizar os processos produtivos e comerciais. A GR Properties, incorporadora de imóveis geradores de renda, aposta no segmento de Condomínios Logísticos que permitem a otimização da área locada, devido as áreas de apoio do condomínio (refeitório, cozinha industrial, salas de treinamento, reunião entre outras) e também o rateio de despesas como segurança, portaria e manutenção das áreas comuns, por exemplo. Reduções que são repassadas ao produto final.

Recente pesquisa realizada pelo Instituto de Logística e Supply Chain – ILOS mostrou que a oferta de área em condomínios logísticos (CLs) vem crescendo em 30% ao ano entre 2009 e 2011. Segundo o estudo, a área ofertada dentro de condomínios passou de 3,4 milhões de m² em 2009 para 5,7 milhões de m² em 2011, devendo fechar 2012 com 8,5 milhões de m² e atingir 17 milhões de m² entre 2014 e 2016.

Os condomínios logísticos da GR Properties se concentram na Região Metropolitana de Campinas devido à localização extremamente estratégica, que compreende os polos industriais de Campinas, Jundiaí e Louveira, uma região que apresenta grande potencial de crescimento e já está entre os destinos mais cobiçados pelas empresas de logística e distribuição.

Os investimentos da empresa na região, já somam R$ 120 milhões e para os próximos anos estão previstos mais R$ 340 milhões. Estes novos aportes serão nas regiões de Sumaré (um parque industrial de 400 mil m² e um condomínio logístico), Louveira (condomínio logístico) São Paulo (Rodoanel) e Campinas.

Segundo Guilherme Rossi, sócio-diretor da GR Properties, as concessões das rodovias e ferrovias para a iniciativa privada são de extrema importância para minimizar os gargalos logísticos no Brasil. “Com os investimentos que serão feitos aliados a crescente expansão dos condomínios logísticos, teremos cada vez mais condições de reduzir o custo dos produtos brasileiros”, afirma o executivo.