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Educação e consciência: fundamentais para o transporte de cargas

Publicado em 31/08/2015

“Em um país essencialmente de transporte rodoviário, como o Brasil, é imprescindível que as empresas se unam para entender o que e como as medidas devem ser tomadas para beneficiar não apenas elas, mas, principalmente, os motoristas. Afinal de contas, o segmento de transporte é feito por pessoas, que são o maior tesouro das transportadoras. Porém, constantemente, vejo números no mercado que assustam, como o de acidentes com mortes no País. Os motivos para isso são os mais variados, como jornada de trabalho extensa, falta de descanso, direção perigosa, falta de atenção, frota antiga, entre outros”, destaca o diretor da Mix Telematics, Luiz Munhoz.

De acordo com Munhoz, o mais relevante é resolver tudo isso de forma estratégica e eficiente. “Os dois lados precisam se unir e entender que é primordial uma regulamentação, pois assim todos estão seguros. Entretanto, para isso, é preciso ficar claro que a conscientização e a educação sejam itens obrigatórios dentro e fora dos caminhões.”

Há tecnologias no mercado, como a telemetria, que possibilita o controle da direção e, assim, tomar as medidas necessárias não apenas para punir os colaboradores, mas para premiar os motoristas que obedecem todas as regras e dirigem de forma correta.

Os planos existem e o mercado está mobilizado para uma mudança. “Porém, ela deve começar já e a tecnologia está aí para isso. A empresa que não fizer a gestão de sua frota, por meio de equipamentos e soluções próprias para isso, como a telemetria, não sabe o quanto está prejudicando a si e ao País”, reflete Munhoz.

Uma vez utilizada essa tecnologia, é possível saber se o motorista está dirigindo perigosamente, se está atendendo às normas de segurança, se a lei da jornada de trabalho está sendo respeitada, além de vários outros aspectos. “Tudo isso é uma luz no fim do túnel, para o segmento de transporte e logística, que deve continuar a crescer alicerçado pela educação e conscientização. Sem essa percepção, dificilmente o crescimento será sustentável”, completa o diretor.