A diretora executiva da Abol assume tendo como principal desafio contribuir com o projeto de lei que regulamenta a atividade de Operador Logístico
O Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Operadores Logísticos (Abol) aposta em cara nova para o setor.
Marcella Cunha assumiu, na semana passada, a diretoria executiva da entidade. Com vasta experiência, a jovem, de 36 anos, vem atuando desde 2009 nos mercados de transporte e tecnologia como profissional de Relações Governamentais e Internacionais, com passagens recentes na Uber e na Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF).
Criada em 2012 para garantir maior representatividade e segurança jurídica ao setor, a Abol, que hoje conta com 29 empresas associadas, vai dispor do conhecimento de Marcella para gerar ainda mais conscientização sobre a importância do Operador Logístico no dia a dia dos brasileiros, na melhora do ambiente regulatório e de negócios, na manutenção e geração de empregos e na recuperação econômica do país.
Desde o início da pandemia da Covid-19, os operadores logísticos mostraram a sua essencialidade e foram protagonistas na rede de abastecimento. Todos, sem exceção, tiveram que, rapidamente, se adequar à nova realidade, cuja demanda por itens básicos e de saúde aumentou consideravelmente em detrimento a produtos do setor automobilístico e da indústria da moda.
Para que esse protagonismo tenha o seu devido reconhecimento no Brasil, a Abol defende uma regulamentação clara sobre o que é e o que faz o Operador Logístico, trazendo maior segurança jurídica, inclusive, para garantir o seu crescimento continuado. E é essa a proposta do Projeto de Lei nº 3.757/2020, que começa a tramitar na Câmara dos Deputados. O maior desafio de Marcella Cunha à frente da associação será, justamente, contribuir com as discussões em torno deste PL de forma que ele obtenha o devido apoio da sociedade para ser aprovado.