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Roubo de cargas: Brasil é país de alto risco

Publicado em 13/10/2015

Roubos e furtos de cargas, acidentes, problemas de infraestrutura, entre tantos outros problemas fazem parte do dia a dia das empresas que atuam no mercado de logística e transportes, no Brasil. No caso de roubos de cargas, o Brasil é campeão mundial e está à frente de países como México, África do Sul, Somália e Síria, apontados com altíssimo risco, de acordo com a FreightWatch International, consultoria especializada em roubos de cargas.

Ainda segundo o estudo, o custo com a segurança das frotas de caminhões representa 12% do faturamento bruto das empresas de logística. “Como consequência, tudo o que é gasto com seguro, escolta e tecnologia entra no Custo Brasil e quem paga, obviamente, somos todos nós”, destaca o presidente da Buonny, Cyro Buonavoglia.

Dados levantados pela Associação Brasileira das Empresas de Gerenciamento de Riscos e de Tecnologia de Rastreamento e Monitoramento (Gristec) revelam que, entre 2005 e 2013, 563 mil tentativas de roubos ou furtos foram frustradas, graças à ação de equipamentos antifurto e das centrais de monitoramento, o que representou uma economia de R$ 27 bilhões, recurso que para embarcadores, transportadores e companhias seguradoras significa mais investimentos, criação de empregos e geração de renda.

Por isso, todos os envolvidos nesse mercado precisam se unir e ter atenção total para toda a cadeia e pensar em planos de gerenciamento de riscos, que é um serviço apoiado em modernos processos, procedimentos, tecnologias de monitoramento, softwares de gestão, controles e planos de contingência, para combater cada tipo de riscos.

PGR
Um Plano de Gerenciamento de Risco (PGR) deve ser elaborado com base nas informações de cada operação e, para isso, é necessário avaliar os tipos de mercadorias (se são visadas, de fácil recolocação no mercado e manuseio), valor, cubagem versus peso, áreas de riscos, ou seja, regiões geográficas caracterizadas pela alta incidência e concentração de sinistros de roubo de cargas, rotas (rodovias com alta incidência de acidentes, por exemplo), tipos de veículos e de motoristas (se são funcionários, agregados ou terceiros/autônomos). De posse dessas informações, são definidos os procedimentos, equipamentos e controles das operações, explica Buonavoglia.