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Roupas e eletroeletrônicos têm frete em queda média de 70%

Publicado em 20/05/2020


 Produtos de higiene tiveram aumento nos fretes de 53%; alimentos de 43%, mas a queda nos itens de vestuário e eletroeletrônicos foi de 71% e 62%, respectivamente

 

 

No comparativo janeiro e fevereiro ante março e abril, os fretes de itens considerados de consumo primário (como higiene e alimentos) aumentaram significativamente, enquanto que os relacionados aos setores de vestuário e eletroeletrônicos tiveram queda igualmente significativa, segundo dados da Cargo X, logtech que conecta empresas a transportadores, tornando-os mais eficientes.

Com relação a produtos de higiene, houve um aumento de 53%; e com relação a alimentos, a alta foi de 43%. Por outro lado, foi observada uma acentuada diminuição de fretes do setor de eletroeletrônicos, de 71%, juntamente a uma queda de fretes relacionados a vestuário, que foi de 62%.




"Esses dados acompanham o comportamento do consumidor, que tem mudado seus hábitos de compra, influenciando toda a cadeia e o ecossistema logístico.", - Federico Veja, CEO da Cargo X.
 

No mês de março, a startup anunciou um fundo de R$ 30 milhões para ajudar os transportadores e pequenos frotistas a transportarem, justamente, itens essenciais.

Estes fretes são pagos para os caminhoneiros e custeados pela Cargo X, que paga 70% do valor no momento em que o caminhão está sendo carregado e os outros 30%, assim que ele concluir e comprovar a finalização da entrega. Mesmo antes da pandemia, a startup já trabalhava com o adiantamento de uma parte do pagamento.


 

"Acreditamos que esse fundo é importante para continuar levando os insumos mais necessários para a população no momento, ao mesmo tempo que mantemos a renda do transportador e pequeno frotista durante esta crise."


Outra iniciativa que a empresa adotou e que é de grande ajuda neste período de desaceleração de alguns setores da economia para ajudar as transportadoras é o Projeto Sinergia, que tem como objetivo reduzir o tempo de ociosidade dos caminhões sem carga, aumentar as demandas e a previsibilidade de fretes, pois, em média, um caminhoneiro leva cerca de dois dias para encontrar uma rota que tenha origem no lugar onde ele está, ou seja próxima, para voltar pra casa. "Se o motorista fica alguns dias sem frete, ele está, literalmente, perdendo dinheiro. Logo, o projeto Sinergia é um modo dele trabalhar com muito mais eficiência", explica Vega.


Cuidando do caminhoneiro

Dado o momento de pandemia, a empresa enviou via push no app da Cargo X e destacou em suas redes sociais um Manual de Boas Práticas para o caminheiro, contemplando os cuidados necessários, como: a higienização dos volantes; o envio de Notas Fiscais e outros documentos por vias digitais; evitar aglomerações e contato físico em paradas, postos de gasolinas e lanchonetes.

Pensando ainda na segurança do caminheiro, que é tão fundamental para levar os insumos à população, a Cargo X disponibiliza de atendimento e suporte, 24 horas por dias, 7 dias na semana, através do chat, telefone, e-mail e WhatsApp para atender e dar total suporte aos motoristas. Inclusive, caso eles manifestem algum sintoma, é pedido que eles comuniquem a empresa, que irá pedir a quarentena e irá prestar todo o auxílio durante este período.