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BYD Energy faz road test de 2,3 mil km com deslocamento em rodovias em más condições

Publicado em 08/09/2023

Segundo a companhia, o teste de integridade constatou que 6% dos módulos transportados em condições não recomendadas e embalagens comuns apresentaram microfissuras

Por Redação


O trajeto incluiu as mais severas possibilidades e condições de rolamento (Foto: Divulgação)

A BYD Energy anunciou que fez road test inédito de 2,3 mil km, com deslocamento por rodovias em más condições. O trajeto incluiu as mais severas possibilidades e condições de rolamento, passando por estradas de difícil acesso, com pavimentação deficiente ou até inexistente.

Segundo a companhia, isso se fez necessário para simular, com a máxima fidelidade possível, as condições existentes para acesso aos locais onde estão localizadas as usinas de geração de energia, geralmente construídas em locais remotos. Ou seja, lugares complexos que necessitam de uma embalagem preparada para assegurar a qualidade do produto.

TRAJETO DO ROAD TEST DA BYD

O road test ocorreu entre os municípios de Campinas (SP), onde está localizada a sede da BYD Energy, e Buritizeiro, situado na região norte de Minas Gerais.

“Quisemos simular a pior situação possível de transporte para conhecer os possíveis danos aos módulos”, destacou Rodrigo Garcia, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da BYD Energy do Brasil. Ao final do percurso, constatou-se que 6% dos módulos transportados em condições não ideais apresentaram microfissuras.

Vale destacar que módulos e inversores são aparelhos eletrônicos extremamente sensíveis que precisam de embalagens que garantam a sua proteção durante o transporte.

“No teste, colocamos embalagens que não estão em condições ideais e também as nossas embalagens, que tem uma função estrutural que possibilita o empilhamento sem excesso de esforço ao módulo, evitando microfissuras. E a que apresentou 6% de índice de falhas são aquelas embalagens normais e sem reforços, utilizadas em larga escala no mercado, que não consideradas aptas para carregar esse tipo de produto e que geram problemas nos módulos”, informou Garcia.

As microfissuras, invisíveis a olho nu, podem ser identificadas apenas por meio de um teste de eletroluminescência, feito no laboratório da empresa em Campinas (SP) — único do gênero na América Latina com tecnologia e know-how para realizar essa avaliação.

EMBALAGEM RESISTENTE

Para evitar, por exemplo, que esse tipo de microfissura apareça após longos deslocamentos e gere problemas, a BYD Energy investe em uma embalagem que promete ser a mais robusta do mercado solar do Brasil, visando garantir qualidade total dos produtos que saem da fábrica com destino aos clientes finais de todo o país.

“De nada adiante ter um produto de fábrica em ótimas condições e entregá-lo danificado para o cliente. A chegada em perfeito estado depende, e muito, de uma embalagem com qualidade. E o que o cliente vai ganhar com isso? Uma durabilidade maior do módulo”, afirmou Garcia.

“Ele não vai ter problema com garantia e vai atingir os seus objetivos em termos de geração de energia. O cliente tem que acreditar que hoje todo mecanismo de transporte já foi pensado para evitar qualquer tipo de problema”, ressaltou o executivo.