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Demanda por frete aéreo cresce 80% nos últimos 3 anos no e-commerce

Volume de envios de encomendas por avião entre as PMEs que utilizam o Melhor Envio chegou a quase 700 mil no último ano; Norte e Nordeste são os principais destinos

Publicado em 20/09/2024
Demanda por frete aéreo cresce 80% nos últimos 3 anos no e-commerce
Imagem ilustrativa (Foto: Shutterstock)

Levantamento realizado pelo Melhor Envio, plataforma de fretes da LWSA, revelou que o envio de encomendas pelo modal aéreo aumentou 80% nos últimos três anos. No ano passado, comparado com 2022, esse incremento foi de 37%. 

A pesquisa mostrou que o frete rodoviário ainda domina o envio de produtos entre os PMEs que atuam no e-commerce, mas o modal aéreo tem crescido proporcionalmente mais, impulsionado pelo aumento das vendas para regiões mais distantes como Norte e Nordeste. 

No ano passado, foram 686 mil encomendas enviadas por lojistas pelo modal aéreo por meio da plataforma intermediadora de fretes, enquanto em 2022 foram pouco mais de 501 mil. Em 2021, auge da pandemia da Covid-19, foram 376,4 mil. No transporte rodoviário, foram mais de 20,6 milhões de envios no ano passado, muito próximo do registrado em 2022, com 20,3 milhões. 

Segundo a gerente de Marketing do Melhor Envio, Vanessa Bianculli, a tendência de crescimento do envio de produtos por meio do transporte aéreo entre os pequenos empreendedores deve se manter à medida que o e-commerce avança. O setor espera movimentar mais de R$ 205 bilhões e crescer mais de 10% neste ano, conforme projeções da Associação Brasileira do Comércio Eletrônico (Abcomm). 

“O e-commerce permite que o consumidor de qualquer localidade possa adquirir um produto, mas o valor do frete acaba sempre afugentando as vendas. No nosso modelo de intermediação, o empreendedor consegue oferecer ao seu cliente um frete rápido e com custo competitivo, o que o ajuda a vender para locais mais distantes de onde estão armazenados seus produtos”, explicou Bianculli. 

A plataforma é uma logtech de intermediação de fretes para quem vende online. Além de diversas transportadoras como Correios, Loggi, Jadlog, entre outras, também oferta o frete aéreo com Latam Cargo e Azul Cargo Express. “O frete aéreo permite ao lojista entregar mais rápido e para regiões mais distantes e, com toda certeza, impacta em seu negócio, pois possibilita incrementar ainda mais as vendas”, afirmou a executiva. 

NORTE E NORDESTE LIDERAM ENVIO DE ENCOMENDAS 

Segundo a companhia, não por acaso, as regiões Norte, onde estão estados como Amazonas, Pará e Tocantins, e o Nordeste, com Bahia, Ceará e Pernambuco, são as de maior demanda pelo transporte aéreo de encomendas. 

Na avaliação de Bianculli, isso ocorre porque a grande parte dos produtos acaba sendo comercializada com Sudeste e Sul. “O frete aéreo tem um impacto muito significativo, reduzindo mais que pela metade o tempo de entrega do produto, o que está diretamente relacionado à satisfação do cliente”, pontuou. 

Conforme o levantamento do Melhor Envio, no Norte e Nordeste, a demanda pelo frete aéreo cresceu 24% em 2023, chegando a mais de 223 mil encomendas enviadas, e aumentou 76% nos últimos três anos, com 126,7 mil encomendas enviadas em 2021.  

“Com a utilização da plataforma de fretes pelo empreendedor, o consumidor da Bahia, Pernambuco, Ceará, Amazonas, Pará, entre outros, tem acesso a produtos diversos de forma mais rápida e com um custo de frete menor. Isso é importante porque a entrega – seja pelo tempo de espera ou pelo valor – é um dos principais motivos de desistência de compra no e-commerce”, destacou a exucutiva. 

PRODUTOS MAIS BUSCADOS 

De acordo com a companhia, seja por via aérea ou rodoviária, os produtos mais procurados pelos consumidores no comércio online dos pequenos empreendedores são liderados por itens de moda, que incluem roupas, calçados e acessórios, respondendo por quase um terço dos pedidos, 24% em ambos os modais. 

Segundo o levantamento do Melhor Envio, outro destaque são joias e relógios, com 11% dos pedidos enviados por transporte rodoviário e 3% no aéreo. Casa e eletrodomésticos representam 10% e 6%, respectivamente, e tecnologia tem 3% e 4%.