DHL e Coldplay se unem para transporte sustentável de equipamentos da turnê mundial da banda

Em comunicado, empresa revelou que a estratégia de transporte sustentável inclui o uso de biocombustíveis avançados (modais aéreo e marítimo) e Bio-LNG (transporte terrestre)

Por Redação

Objetivo é reduzir emissões primárias de carbono em mais de 50% em comparação à última turnê da banda (Foto: Reuters)

A DHL é a parceria oficial escolhida para realizar o transporte dos equipamentos da turnê “Music of the Spheres World Tour”, da banda britânica Coldplay. Segundo o porta-voz do grupo, Phil Harvey, o objetivo é reduzir as emissões primárias de carbono em mais de 50% em comparação à última turnê da banda.

Para alcançar o objetivo, as emissões de frete marítimo e aéreo serão reduzidas pelo uso de biocombustíveis avançados. No transporte terrestre, a DHL vai utilizar uma frota de veículos elétricos e caminhões abastecidos com Bio-LNG (gás natural liquefeito de resíduos orgânicos).

A banda Coldplay introduziu outras iniciativas para tornar a estrutura logística de baixo carbono, com cada show sendo alimentado por uma mistura de energia renovável (como energia eólica e solar) e biodiesel. O grupo também se comprometeu a plantar uma árvore para cada ingresso vendido e investir em iniciativas de compensação de carbono.

O CEO da DHL Global Forwarding, Eric Brenner, ressaltou a crescente importância de reduzir os danos da emissão de CO2 pelo transporte aéreo e marítimo. “Estamos muito orgulhosos de sermos parceiros da banda Coldplay que, como a DHL, assumiu esse compromisso de colaborar no combate às mudanças climáticas.”

“Já temos soluções logísticas verdes que reduzem de forma significativa as emissões na nossa cadeia de suprimentos”, pontuou o vice-presidente de Transportes da DHL Supply Chain, Solon Barrios. “Uma das que mais temos aplicado no Brasil é o uso de carros e caminhões elétricos que, além de não emitir, são silenciosos e estão isentos de restrições de circulação. Esse perfil de veículo, certamente, é uma opção para a indústria da música nos próximos anos.”