Transporte rodoviário de cargas abriu mais de 450 mil postos de trabalho no 1º semestre de 2024

Estudo do Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC) revelou que setor tem mais de 1,2 milhões de trabalhadores diretos e indiretos

Publicado em 01/10/2024 — por Redação
Transporte rodoviário de cargas abriu mais de 450 mil postos de trabalho no 1º semestre de 2024
Imagem ilustrativa (Foto: Shutterstock)

O transporte rodoviário de cargas abriu mais de 450 mil novos postos de trabalho no primeiro semestre de 2024. O valor representa 12,4% de aumento em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados constam na atualização do Painel de Cargos e Salários do Instituto Paulista de Transporte de Carga (IPTC), que abrange o mercado de trabalho da categoria em todo o Brasil. 

Outros dados mostram que o TRC tem mais de 1,2 milhões de trabalhadores diretos e indiretos, sendo São Paulo o estado com maior empregabilidade, seguido de Minas Gerais e Paraná. 

Segundo o IPTC, a nova ferramenta que será atualizada mensalmente com base nos dados do CAGED, utilizando dados exclusivos das subclasses econômicas, traz um histórico de 2020 a julho de 2024 e inclui uma série de funcionalidades. A partir de 31 de outubro, haverá a seção “Rota Empregadora”, que apresentará uma análise mensal sobre as tendências do mercado de trabalho no setor. 

Além de trazer a classificação do Código Brasileiro de Ocupações (CBO) definido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o relatório também possui um breve resumo das atividades, a média salarial por região, participação das mulheres no setor, cálculo do turnover, ranking das admissões e demissões por área e estoque geral do número de empregados no TRC por estado. 

De acordo com a economista e coordenadora de projetos do IPTC, Raquel Serini, os dados servirão de termômetro para a movimentação das empresas como um todo, comprovando o aumento ou não da demanda de trabalho, justificando sazonalidades de carga, escassez de alguma mão de obra específica, entre outros. 

“Obter dados organizados e de relevância trazem um diferencial para as empresas frente aos concorrentes, possibilitando uma análise global do mercado. Não só as empresas, mas as entidades podem ter dimensão da sua representatividade por meio desses dados”, disse Raquel.