Entregas em até 48h: Logtech do Amazonas expande operações no eixo São Paulo-Manaus

Publicado em 01/04/2024

Aposta da Navegam acontece com a contratação de um expert em mobilidade e logística que terá a missão de criar conexões entre Sudeste e Sul com o mercado da região Norte

Por Redação

Entregas em até 48h: Logtech do Amazonas expande operações no eixo São Paulo-Manaus
A solução tem como objetivo entregas mais ágeis, iniciando pelo Amazonas (Foto:Divulgação)

A Logtech Navegam anunciou a expansão das operações para o eixo São Paulo-Manaus e Manaus-São Paulo com entregas em até 48 horas. A solução tem como objetivo entregas mais ágeis, iniciando pelo Amazonas e, posteriormente, com a previsão de expansão para toda a região Norte do Brasil.

De acordo com a startup, a nova fase de operações da Navegam acontece a partir da aposta de impulsionar os negócios com a chegada do board advisor na startup amazonense, Denis Lopardo.

“Vamos focar no e-commerce com entregas aéreas em até dois dias (48h), fortalecendo, cada vez mais, o nosso compromisso de ser a principal empresa de logística na região amazônica. Por isso, o Denis [Lopardo] vai assumir todo o eixo logístico nas regiões Sudeste e Sul, iniciando uma nova jornada na Navegam, com a visão de conquistar o mercado fora da região Norte”, destacou o CEO da Navegam, Geferson Oliveira.

De acordo com a companhia, nos sistemas de cálculos de preços e prazos de entregas no site dos Correios, um envio de um Sedex simples dura em média de três a sete dias úteis, com um preço médio estimado de R$ 73 para envio para a capital amazonense. Já as compras internacionais simuladas em plataformas de e-commerce, giram em média de 21 dias até a entrega ao consumidor final em Manaus.

NOVA APOSTA DA NAVEGAM

Denis Lopardo é fundador da startup de mobilidade elétrica do país que foi listada duas vezes entre as “100+ Influentes em Mobilidade do Brasil” (Estadão 2021 e 2023) e conta com um histórico de criação de startups, além da venda de uma delas.

Lopardo também fundou a startup pioneira no protocolo logístico open delivery — um protocolo de padronização do ecossistema de serviço de entregas. O executivo também é conselheiro de Pequenas e Médias Empresas (PMEs), além de negócios de impacto social.

Na visão do novo board advisor, a chegada à Navegam vem para dar mais robustez, além de impulsionar as operações da logtech amazonense no rol de captação de investimentos no Sudeste e Sul do país.

“Meu foco será de ajudar na estruturação da empresa para os próximos rounds de captação de investimentos, embarcando minha expertise de logística e de eletrificação da frota, o que vai gerar tração e oportunidades de negócios para a Navegam na região Sudeste”, reforçou.

DIGITALIZAÇÃO DO MODAL FLUVIAL

Para o CEO da Navegam, Geferson Oliveira, a chegada de Lopardo no time vem com a possibilidade de se aproveitar o conhecimento do especialista junto às “malhas rodoviária, marítima e aérea, que saem das regiões Sudeste e Sul, com foco em carga fracionada e carga fechada no eixo São Paulo-Manaus”.

“Sabemos das dificuldades da malha logística da região amazônica e, por isso, estamos em um processo de digitalização do modal fluvial, mapeando mais de 1.000 rios navegáveis e mais de 300 embarcações, percorrendo toda a região Norte do Brasil”, revelou Geferson.

A integração de Denis Lopardo ao time faz a Navegam prever um crescimento de 20% a 30% de seu capital focado no eixo Sudeste e Sul, uma vez que um dos principais desafios da empresa é o de encontrar mercados fora da região Norte.

Denis Lopardo avaliou que “a região amazônica enfrenta muitos desafios para oferecer ferramentas na logística last-mile (termo mercadológico usado para definir o percurso final do produto saindo da empresa até a entrega ao cliente), mobilidade sustentável e digitalizar o acesso às comunidades”.

“Quando falamos em levar produtos e serviços da região Sudeste para as regiões ribeirinhas na Amazônia, verificamos que o desafio é ainda maior. Nesse sentido, a Navegam tem uma tecnologia única que trabalha com as peculiaridades da região ao transportar pessoas, além de remédios e produtos para lugares remotos da floresta”, enfatizou Lopardo.